O Instituto Ecológica marcou presença no II Encontro de Bacias Hidrográficas do Tocantins (ECOB-TO) e Conferência Regional para o 8º Fórum Mundial da Água, eventos realizados juntos, nos dias 26 e 27 de fevereiro que contou com a participação de mais de mil pessoas, inclusive do Governador do Tocantins, representantes do Ministério do Meio Ambiente e da Integração Nacional, da Agência NAcional de Águas, além de políticos, professores, estudantes e a comunidade em geral.
O Governador Marcelo Miranda autorizou, logo na abertura do evento, a constituição da Comissão Pro-Comitê do Rio Palma. Um debate acalorado aconteceu nas discussões sobre a transposição das águas do Rio Tocantins para o Rio São Francisco. O deputado Luiz Gonzaga Patriota, do PE, autor da proposta, foi o único a manifestar-se a favor. Para ele, a transposição beneficiaria as duas bacias e geraria empregos e desenvolvimento. No entanto, todo o restante da sala protestou e apresentou dados técnicos que comprovavam o contrário. “O São Francisco não precisa de água do Tocantins, precisa é de gestão eficiente, moderna, atualizada”, concluiu o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Os cinco comitês das bacias hidrográficas do Tocantins apresentaram suas melhores práticas e desafios.
E Divaldo Rezende, vice-presidente do Instituto Ecológica, palestrou sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) – 2030, detendo-se especialmente sobre o número 6: água potável e saneamento.
O Instituto Ecológica vem trabalhando incessantemente junto à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins para implementar esses objetivos (que podem ser conferidos abaixo), especialmente com o Projeto Olhos D’Água que está recuperando 200 nascentes no Tocantins e com o Apoio aos Comitês de Bacias.
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – Sobre Água Potável e Saneamento (6)
6.1 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos;
6.2 Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade;
6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente;
6.4 Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água;
6.5 Até 2030, implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis, inclusive via cooperação transfronteiriça, conforme apropriado;
6.6 Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos;