Na última segunda-feira, de acordo com informações do Observatório do Clima, o Fundo Verde do Clima (GCF) aprovou a liberação de US$ 500 milhões a países em desenvolvimento que comprovarem redução de desmatamento até 2022.
O GCF pagará cerca de US$ 5 por tonelada de carbono florestal reduzido, uma boa notícia para países como o Brasil com grandes áreas florestais e potencial para redução de desmatamento.
Por aqui, ficaremos de olho em cerca de US$ 150 milhões do fundo, pelas estimativas de redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado entre 2014 e 2018.
O Fundo aparece como uma segunda alternativa ao Fundo Amazônia, que vem gerando descontentamento entre os governadores dos Estados Amazônicos pelo monopólio que ele representa, por parte do Governo Federal, em se tratando de recursos para redução do desmatamento.
Com o Fundo Verde do Clima, os Estados poderão submeter projetos ao fundo desde que atendam às regras da Comissão Nacional de REDD (Conaredd).
A notícia foi bem recebida, especialmente após a perda de US$ 200 milhões pelo Fundo Amazônia depois do corte da Noruega pela falta de entrega de resultados na redução do desmatamento por parte do Brasil e também pelo corte orçamentário do MMA, de cerca de 43% para este ano.