A Boeing anunciou no início de outubro seu interesse em adquirir a Aurora Flight Sciences, sua parceira em pesquisas aeronáuticas avançadas a fim de acelerar seus investimentos em futuras tecnologias de aviação.
Isso porque a Aurora já desenvolveu mais de 30 aeronaves não tripuladas e no ano passado recebeu um aporte de US$ 89 milhões da Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (Darpa, em inglês), para desenvolver um avião não-tripulado que testará sistemas de propulsão elétrica.
Sabe-se que hoje, a aviação é uma das maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, devido a larga utilização de combustíveis fósseis. Por isso, são grandes as apostas em tecnologias elétricas e consequentemente limpas.
Outra empresa que recebeu aporte de investimento foi a Zunum Aero, uma startup sediada em Washington que já está desenvolvendo o primeiro avião de passageiros – com capacidade para até 12 pessoas – com propulsão híbrida elétrica, que deve começar a operar voos comerciais já em 2022.
Além da Boeing, a Air Bus também vem investindo em um avião elétrico para voos regionais.
Quanto mais concorrência, melhor. Assim as tecnologias limpas evoluem com mais rapidez e o mundo sai ganhando.
*Com informações do Financial Times