Contexto Local
O LBA é uma iniciativa de pesquisa internacional liderada pelo Brasil, desenvolvida para entender o funcionamento climatológico, ecológico, biogeoquímico e hidrológico da Amazônia, o impacto das mudanças no uso da terra, e as interações entre a Amazônia e o sistema biogeofísico global. O projeto do Instituto Ecológica localiza-se na Ilha do Bananal, Tocantins, e ocorreu entre 2003 e 2008, tendo como parceiros a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de New Hampshire.
O projeto está inserido no Projeto Instituto do Milênio LBA aprovado no CNPq, sendo que a torre de fluxos de energia e carbono está instalada numa área ecotonal, ou seja, área de transição entre dois ou mais biomas ou ecossistemas. Os biomas predominantes nos entornos da Ilha do Bananal mostram-se como áreas de tensão ecológica, marcadas pela transição de ecossistemas tendo um elevado potencial de biodiversidade. A área de pesquisa está localizada na região do arco de desmatamento, sendo uma região atingida por intensas mudanças no uso da terra.
Descrição do Projeto
O Centro de Pesquisas Canguçu é a base de apoio fundamental para as atividades do projeto, constituindo a contrapartida do Instituto Ecológica aos grupos de pesquisa de outros locais por onde as decisões de propostas, implementação e desenvolvimento de atividades são endereçadas. O LBA envolve o esforço de se estabelecer um sítio experimental para medições de longo prazo que se complementem e ofereçam uma visão abrangente do sistema físico-biótico, e que fortaleça a estrutura local e capacite recursos humanos regionais, visando concretizar um núcleo de pesquisas.
O projeto realizou a instalação de uma torre de fluxo de energia e carbono, a qual é responsável pela geração de diversas variáveis meteorológicas, climatológicas e de fluxo de energia e carbono, que são analisados por profissionais com as mais diversas formações. Os resultados das pesquisas realizadas já foram apresentados em congressos científicos no Brasil e em diversos países do mundo, e divulgados nas principais revistas científicas. O projeto já gerou teses de doutorado, dissertações de mestrado e diversos trabalhos de conclusão de curso.
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