Acontece na Alemanha, a Conferência Mundial do Clima, ou COP 23, e o Instituto Ecológica está presente com a participação do nosso vice-presidente, Divaldo Rezende.
De lá, Rezende nos conta suas principais impressões.
Em stand by
O Brasil chegou na COP com seus negociadores defendendo três iniciativas brasileiras para o cumprimento do Acordo de Paris. “Entretanto, o artigo do Valor Econômico na última semana informa que dois desses planos repousam na Casa Civil”, destaca Rezende.
Criado para aumentar a participação do etanol no mix de combustíveis para veículos leves, o RenovaBio está na COP 23, mas também está “parado” no Brasil devido a impasses entre os Ministérios de Minas e Energia e Meio Ambiente e de Planejamento e da Fazenda.
O Planaveg, que deseja atrair investimentos para recuperação de 12,5 milhões de hectares de vegetação nativa em 20 anos, já teve sua portaria interministerial assinada, mas também repousa na Casa Civil, mesmo se figura como boa ação na COP.
O terceiro plano defendido é o único que se salva, mas sem empolgações. Afinal, o combate ao desmatamento apresentou redução de 16%, pequeno, mas existente.
Se os planos nacionais chegaram na COP “cambaleando”, as experiências locais tiveram algum destaque, como a capital Palmas que implementou o Programa Palmas Solar que contará com uma unidade geradora de 8MW que servirá como fonte de energia renovável a todo o poder público da cidade.
Nesse mesmo viés, Rezende também destaca a experiência de duas cidades argentinas.
“Diversas cidades demonstraram avanços significativos como a exemplo de Rosário, na Argentina, onde todo o transporte público é feito com ônibus elétricos, ou Buenos Aires, que promoveu toda a troca de iluminação pública com lâmpadas leds, de alta eficiência e baixa emissão”.
Fique de olho que em breve falaremos mais da COP 23 😉