Um empresário americano que foi fazer um safari no Quênia se apaixonou pela região de Tsavo, mas notou as dificuldades que as comunidades do entorno dos santuários enfrentavam. Ele montou a Wildlife Works e em 2011 o Projeto Kasigau Corridor tornou-se o primeiro projeto REDD+, que significa Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal, a ser validado e verificado por dois standards – o Verified Carbon Standard (VCS) e o Biodiversity Alliance. Juntos, os standards avaliam cada aspecto do projeto, incluindo como calcular a redução de emissões, assim como verificar se a divisão de benefícios entre as comunidades é justo e equitativo. A Wildlife Works desenvolveu uma metodologia para o projeto Kasigau Corridor REDD+ para medir o carbono em uma floresta seca.
O projeto gera uma média de 1,800,000 de créditos verificados por ano, o maior dos dois projetos REDD+ no Quênia. Para dividir os benefícios das vendas de créditos, um terço da renda vai para os proprietários de terra; A Wildlife Works mantém os custos de operação dos projetos, e o lucro é então dividido 50/50 entre as comunidades e os investidores do projeto. As comunidades decidem em reuniões como eles gostariam de investir a renda dos créditos: em treinamentos, projetos de saúde ou educação ( prédios de escolas ou bolsas de estudo). Cada reunião tem pelo menos duas mulheres e dois jovens para garantir a diversidade.